Largo do Sapo

Histórico do patrimônio

O local conhecido hoje como Largo do Sapo recebeu esse nome justamente devido à grande quantidade desses anfíbios existentes alí no início do século XX. Sendo considerado um marco da ocupação do território durante todo o período colonial, teve, ao longo do tempo, diversas e significativas atividades exercidas em sua localidade, sendo que a principal delas foi o mais importante rancho tropeiro do Estado.

A instalação do Porto Geral de Cubatão no século XVII – na área do que hoje é o Lago do Sapo – foi de suma importância para a povoação da região. Era através dele que se mantinha o intercâmbio com o planalto central e se escoava toda a produção do interior paulista. Ali, os tropeiros retiravam as cargas das mulas e as depositavam em barcos, nos quais eram transportadas para o Porto de Santos e, posteriormente, à Europa. Quando os tropeiros subiam a serra, também carregavam consigo produtos advindos da Europa para abastecer o planalto paulista.

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Descrição física e estado de preservação do bem

O Largo do Sapo engloba, além de casas remanescentes do pouso de tropeiros (embora expressivas modificações tenham sido realizadas), um prédio de 1916, no qual hoje funciona o Teatro Kaos – que relembra à época em que a elite cubatense residia nesta região – e uma outra edificação datada de 1927, que foi a primeira sede da Prefeitura Municipal de Cubatão.

O largo é formado pela Praça Joaquim Montenegro, pelo conjunto de casarios remanescentes dos tropeiros e edificação cujo uso atual é do Teatro Kaos – situados na Praça Joaquim Montenegro nº 70, 76, 80, 84, 88 e 34, respectivamente – e pela edificação situada na Av. Nove de Abril, nº 1205. Todos os bens tombados situam-se na Vila Elizabeth, em Cubatão/SP.

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