Os trabalho empreendido durante o período colonial e póscolonial que construiu a riqueza da Baixada Santista foi exercido primeiro pelos escravizados africanos, a mãodeobra predominante durante a colonização e o período do Império e, depois, durante a República e até atualmente é exercido pelos trabalhadores livres, sobretudo operários fabris. Ao longo dos séculos da colônia e do período do Império, em meio à escravidão, os tropeiros constituíram importante força de trabalho livre que movimentavam a economia e, ao mesmo tempo, cortavam sertões em suas viagens de tropas. Este roteiro se justifica, então, pela importância que as classes trabalhadoras – tanto escravizadas quanto livres – possuem na construção da riqueza não só da Baixada Santista mas também do país como um todo, uma vez que é a força de seus braços que produz e dá vida à economia regional e nacional. Assim sendo, escravos nos engenhos, tropeiros nos pousos e trabalhadores nas fábricas e nas vilas operárias são representados nesta rota cultural.