O museu foi criado pelo geógrafo, geólogo, biólogo e pesquisador Paulo Matioli, que desde criança coleciona minerais, rochas e conchas marinhas. Desde adolescente ele presta serviços de consultoria e catalogação para diversos museus da América do Sul, até que em 2001 decidiu montar seu próprio museu. Passou por diversas dificuldades financeiras, pois não possuía uma gestão profissional e depois de sete anos em dificuldades, conseguiu desenvolver uma parceria com a Oscip ADESAF (Associação em Defesa da Saúde e da Família que desenvolve projetos sociais, culturais e educacionais com os objetivos do Milênio da UNESCO – OS 8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO), em parceria com a Prefeitura de São Vicente e a UniSantos – (Universidade Católica de Santos). A ADESAF assinou um convênio com a Prefeitura Municipal de São Vicente em 1 de julho de 2008 para a manutenção e estruturação e o museu foi inaugurado (reinaugurado) em 13 de dezembro de 2008.
O Museu de Ciências Naturais Joias da Natureza (Museu JN), residia até o ano de 2015 em São Vicente, onde ficou por quase 15 anos. Agora, está em uma área três vezes maior, no Morro do Maluf (Morro do Campina, como é conhecido) no município de Guarujá. O acervo do museu é composto por aproximadamente 15 mil peças, provenientes de mais de 150 países, sendo o maior acervo do país e o maior acervo de mineralogia da América do Sul. Contudo, a exposição permanente conta, por enquanto, com apenas 2 mil peças.
Ao longo do ano serão feitas exposições de curta duração, com outros exemplares do acervo que não estão abertos ao público. Além disso, o Jóias da Natureza também conta com um espaço biológico.
O Museu de Ciências Naturais Joias da Natureza (Museu JN), reside numa área três vezes maior do que a anterior, no Morro do Maluf (Morro do Campina, como é conhecido) no município de Guarujá
Logo na entrada, o visitante irá se surpreender com o setor de paleontologia, na ala chamada de Túnel do Tempo. O setor mostra a evolução da vida, desde o princípio das estruturas. No local há fósseis raros dos primeiros seres vivos, com 4 bilhões de anos, material original presente em poucos museus do mundo. Poderá ver dentes e vértebras de dinossauros, mandíbulas de répteis marinhos e um molar de um Mastodonte (espécie de mais de 7 toneladas, parecida com o que hoje é o elefante).
Dois ninhos com quatro ovos de dinossauros herbívoros, que viveram há mais de 100 milhões de anos, na região da China, estão expostos no local, ao lado de duas reproduções realistas dos animais. Um fragmento da rocha mais antiga do planeta, de 4 bilhões de anos, que foi colhida pelo próprio curador do museu no círculo polar ártico, também podem ser observados, entre outras amostras. Visitantes poderão ver, por exemplo, meteoritos da Lua e de Marte, cristais de lavas vulcânicas e até fezes de dinossauro
O Museu Jóias Naturais funciona no alto do Morro da Campina, cujo trajeto é feito pela Alameda Marechal Floriano Peixoto. O funcionamento é sempre de terça à domingo das 10 às 19 horas. O ingresso custa R$ 20,00. Haverá agendamento para escolas e grupos em geral. Mais informações no tel. 99167-5775 (Paulo Matioli).
Jornal A Tribuna
Disponível em: <http://www.atribuna.com.br/noticias/detalhe/noticia/guaruja-inaugura-museu-de-ciencia/?cHash=8979235329600076bf24d524370dc169>. Acesso em: 03 de abril de 2017.
Jornal Gazeta de São Paulo
Disponível em: <http://www.gazetasp.com.br/litoral/9198-museu-de-ciencias-naturais-e-inaugurado-no-guaruja>. Acesso em: 03 de abril de 2017.
Plataforma eletrônica G1
Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/02/museu-joias-da-natureza-reabre-com-novidades-em-sao-vicente-sp.html>. Acesso em: 03 de abril de 2017.
Site Wikipédia
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Ci%C3%AAncias_Naturais_e_Centro_Cultural_J%C3%B3ais_da_Natureza>. Acesso em: 03 de abril de 2017.
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